Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Rita da Nova

Ter | 05.03.24

The House With the Golden Door, Elodie Harper

Por norma não tenho muita curiosidade em continuar trilogias se o primeiro me satisfaz apenas, mas o caso muda completamente de figura quando o primeiro foi um dos meus favoritos do ano passado. Sim, falo de The Wolf Den (PT: O Covil de Pompeia) e da trilogia com o mesmo nome, onde acompanhamos Amara e outras escravas na cidade de Pompeia, poucos anos antes da erupção do Vesúvio. Era certo e sabido que quereria ler o segundo volume — The House With the Golden Door — e posso desde já garantir que não desiludiu!

 

the-house-with-the-golden-door-elodie-harper.JPG

 

Em The House With the Golden Door vamos encontrar Amara onde a deixámos: já uma mulher livre, junto do patrono que a libertou e que, começa a perceber, talvez não seja o homem que ela julgava. Ao mesmo tempo, o desejo de se vingar de Felix (o dono do bordel onde ela era escrava e obrigada a prostituir-se) e a vontade de libertar as restantes mulheres do Wolf Den são mais fortes do que ela. Talvez Amara ponha tudo em causa para conseguir aquilo que quer, mas nós já a conhecemos do primeiro livro e sabemos que não descansa enquanto não leva a sua avante.

 

Death is Nature’s gift. It’s better to know that suffering ends. Once we accept this life is all we have, we can make better use of it.

 

A reconstituição do ambiente que se vivia em Pompeia nesta altura e a quantidade de acontecimentos do enredo foram duas das coisas que mais apreciei no primeiro livro, por isso estava com medo que Elodie Harper repetisse a fórmula. Senti, porém, que em The House With the Golden Door há muito mais desenvolvimento das personagens e mais tempo para que as relações entre elas se adensem. Não deixa de ser interessante e há imensas quezílias e conflitos, mas estes são muito mais psicológicos do que em The Wolf Den.

 

Também adorei a forma como a autora criou caminho para o terceiro e último volume — The Temple of Fortuna — e regressarei certamente a Pompeia através das suas palavras e desta história. Até lá, contem-me: há por aí fãs desta série de livros? Fico deste lado a torcer por que continuem a ser traduzidos para português!

2 comentários

Comentar post