Tenho-me esforçado por levar livros diferentes do habitual para o Clube do Livra-te, e James, de Percival Everett, foi uma escolha ponderada. Depois de termos lido todos Demon Copperhead, de Barbara Kingsolver, e de ser uma experiência muito positiva para toda a gente, achei que seria bom voltar aos retellings com este livro, que reimagina a história d’As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain. Depois de perceber que poderá vir a ser vendido e separado da mulher e da (...)
Há livros que valem pelo enredo, outros que valem pela escrita, e há ainda outros que valem pelas personagens. My Husband (PT: O Meu Marido), de Maud Ventura, entra certamente nesta última categoria. Já o tinha visto por aí — foi inclusivamente lido por algumas pessoas que conheço —, mas não o tinha incluído na minha lista de leituras até ser um dos livros de abril do Clube do Livra-te. Com uma narrativa na primeira pessoa, Maud Ventura põe-nos dentro da cabeça da (...)
O segundo livro do Clube do Livra-te de março foi um livro fora daquela que é a minha zona de conforto nas leituras, mas começo com uma espécie de veredito final: embora seja uma história muito mais focada no ambiente do que na ação, The Night Circus (PT: O Circo da Noite) foi uma experiência bem mais prazerosa do que a que eu tinha tido com a autora, Erin Morgenstern, no passado. Fiquei desde logo curiosa com a premissa: neste mundo fantástico, existe um circo noturno, que (...)
Não sei se acontece convosco, mas há certos livros, dos quais sei pouquíssimo, mas que tenho a certeza de vir a gostar. O Caderno Proibido, de Alba de Céspedes, é um desses casos — vi-o um pouco por toda a parte, e algo em mim me dizia que iria ser uma boa leitura. Arrisquei tudo, escolhi-o para março no Clube do Livra-te, e não é que foi mesmo uma ótima experiência? Passado na Roma dos anos 1950, este livro é o diário de Valéria, uma mulher que, num pequeno ato de (...)