#RitaNaRotaDoBrunch // The Breakfast Club, Londres
Já tinha estado várias vezes em Londres, mas nunca tinha ido ao The Breakfast Club. Uma falha, eu sei, mas corrigi-a neste fim-de-semana. Esta viagem foi atípica: com um grupo grande em vez de ser a dois, em menos de 48h em vez de ter tempo para explorar e desfrutar, com um propósito específico que não o de descansar.
O Guilherme fez anos em Maio e, nessa altura, eu e alguns amigos juntámo-nos para lhe oferecer um bilhete para o novo espectáculo de stand-up do Chris Rock, no O2 Arena, em Londres. Acabámos por planear todos um fim-de-semana nesta cidade e, finalmente, o Guilherme pode usufruir do presente de aniversário.
No domingo, poucas horas antes do regresso, decidimos finalizar a viagem no The Breakfast Club de Spitalfields. Para quem não conhece, este espaço meio ao estilo americano é conhecido por servir pequenos-almoços o dia inteiro. E ainda bem porque, com as filas intermináveis que tem à porta, fica difícil tomar o pequeno-almoço a horas decentes. Ainda mais complicado é se forem num grupo grande: nós éramos oito, mas lá conseguimos uma mesa.
Há vários The Breakfast Clubs espalhados pela cidade (e por várias cidades do mundo), mas este é o maior de Londres. O espaço é giríssimo, cheio de referências à cultura pop mas sem ser demasiado gritante. É uma espécie de diner, mas com o toque confortável e mais caseiro que associamos ao acto de tomar o pequeno-almoço.
Depois de chegar a comida, a mesa ficou demasiado cheia de pratos. Eu e o Guilherme, pelo menos, quisemos experimentar mais do que uma coisa e acabámos por pedir várias. Como pratos salgados, uns Eggs Royale para ele e um Mushrooms on Bloomer para mim.
A partir daqui foi a decadência pura, mas em bom: como não nos conseguíamos decidir, pedimos a Elvis Waffle (com banana caramelizada, iogurte grego, manteiga de amendoim e maple syrup) e as Pancakes & Berries (com frutos vermelhos, maple syrup e creme de baunilha). Se conseguimos acabar tudo, tudo, tudo? Não. Mas que soube bem, lá isso soube.
O problema? Ter vontade de sair dali e apanhar um avião para casa. Posto isto: podemos ter um The Breakfast Club em Lisboa? Agradecida.