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Rita da Nova

Sex | 15.06.18

Restaurantes // Água pela Barba

Sou pelo peixe. Pelo salmão que chegou à minha vida pelas mãos do meu Pai, pelo bacalhau que faz os olhos do Guilherme brilharem um bocadinho mais, pelas sardinhas que se comem nesta altura em Lisboa - e que são o única forma de me convencerem a sair de casa nos Santos Populares. O facto de um restaurante ser especialista em peixe é logo meio caminho andado para gostar. A outra metade do caminho depende de muita coisa, mas devo dizer que o Água pela Barba acertou em tudo.

 

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Normalmente aproveitaria o feriado para um brunch tardio, mas esta semana - imbuída pelo espírito das festas de Lisboa, talvez - decidi experimentar este restaurante. É um dos que está incluído nos vales 2 por 1 da Time Out para os Novos Restaurantes de Lisboa, que comprei no início do ano. O Água pela Barba fica na Bica e podia achar-se que se chama assim pela dificuldade que existe em estacionar por ali, mas o parque de estacionamento da Calçada do Combro safa sempre.

 

Diz-se que nem tanto ao mar, nem tanto à terra, mas no caso deste restaurante o melhor mesmo é entrar mar adentro sem medo de nos afogarmos. Assim que entramos temos logo a sensação de estar numa cabana, junto ao mar, enquanto esperamos que o peixe chegue fresco até à cozinha.

 

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A carta divide-se em Miudezas e Grandezas, ambas para partilhar, e nós ficam-nos só pelas primeiras. Primeiro chegou a Burrata (com pesto de amêndoa e camarão grelhado), que estava absolutamente divinal. Os Tacos de Peixe Cru (tártaro de salmão agridoce, sementes de sésamo e algas nori) chegaram logo a seguir e não ficaram atrás.

 

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Como não havia Tártaro de Polvo, fizemos uma substituição de última hora pelo Ceviche Misto (salmão, pampo e puré de batata doce), que foi uma recomendação simpática do staff. Ficámos mesmo muito bem servidos e nada tristes por não haver polvo. Terminámos as miudezas com um Tiradito de Atum (braseado e fatiado com molho nikkei e cebola roxa), que estava naquele ponto perfeito em que confundimos o atum com o novilho.

 

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As doses não são grandes, mas estes quatro petiscos partilhados bastaram para que ficássemos satisfeitos. Só que, para o Guilherme, é inconcebível que haja Tiramisù numa carta e não venha para a mesa. Pedimos um para dividir e acompanhámos com dois cafés bem tirados. Durante quase toda a refeição tivemos o restaurante só para nós, com Lisboa a entrar pela porta e a encher o espaço com uma luz incrível.

 

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O almoço correu tão bem que o Água pela Barba entrou directamente para os meus favoritos de Lisboa e eu só quero que chegue a hora de regressar, para poder experimentar o resto da carta. E vocês, já conheciam este espaço? Prometo que vale bem a pena.

 

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