Porto, meu amor (II).
Apercebi-me de que há coisas na vida que funcionam como uma espécie de balão de oxigénio para mim, quase como pequenas metas que vou definindo e me ajudam a focar no que realmente quero e interessa. Com a quarentena e as mudanças nas rotinas, parece que tudo ficou meio misturado na minha vida - o trabalho, o descanso, as frustrações e as felicidade. É uma amalgama meio estranha, que quero aos poucos começar a arrumar na minha cabeça.
Fugir de Lisboa é um desses balões de oxigénio de que tanto preciso e o Porto é sempre um bom destino. Desta vez fomos de carro, para não estarmos a enfiar-nos num comboio ou num avião desnecessariamente. Foi pouco tempo, mas foi incrível como sempre. De cada vez que lá vamos digo o mesmo, mas é verdade - mudava-me agora para o Porto se o Guilherme conseguisse trabalhar de lá. Punha os gatinhos nas transportadoras e lá íamos nós.
Mesmo depois de tantas visitas ao Porto, encontro sempre coisas novas para fazer. Tenho planeados vários posts sobre alguns dos sítios a que fomos, mas em resumo deu para: fazer brunch e comprar uma Ficus Lyrata na Terrárea, conhecer a Mercadona (que eu sou mulher para adorar supermercados), visitar a Feira do Livro do Porto (e trazer um livro do Chico Buarque), comprar umas coisinhas na Almada 13 e na Ó!Galeria, conhecer o Porto dos Gatos, jantar no Cruel e despedir-me com um brunch no Noshi.
Não tirei grandes fotos no geral e, na realidade, não tenho grande coisa mais a dizer-vos neste post, é mais uma apreciação ao Porto, uma declaração de amor incondicional à cidade e uma forma de vos incentivar a visitá-la brevemente, mesmo que sintam que já lá foram demasiadas vezes. Posto isto, posso morar lá, por favor?