Palavras Cruzadas // Esplanadas
Em miúda era doida por praia - tirando a areia, que sempre foi um dos meus grandes problemas com uma ida à praia. Estava horas na água, até os dedos ficarem “velhinhos” e parecia que tinha o termostato avariado. Nunca tinha frio na água nem calor na toalha.
No ano passado esse gosto voltou, sobretudo se o tempo for passado à beira de uma piscina. Li muito aos fins-de-semana, tanto deitada numa toalha de praia como numa espreguiçadeira perto de uma piscina. Soube-me bem, mas parece que houve ali um interregno na minha vontade de apanhar sol entre as férias de Verão em miúda e a fase em que agora me encontro.
A verdade é que sofro muito com o calor excessivo - continuo a não suportá-lo muito bem -, por isso optava por evitar completamente a exposição solar. Agora não, acho que encontrei aqui um meio-termo interessante: faço-me valer das sombras e dos chapéus-de-sol e complemento-os com alguns momentos ao sol. E enquanto os dias que convidam a praia e piscina não chegam (e porque não vou ter férias no Verão), acho que vou usar mais as esplanadas como fiz este fim-de-semana. Duas horinhas lá fora, acompanhada por um livro, que me souberam pela vida.
E vocês, como se relacionam com a exposição ao sol? São daquelas pessoas que gostam de torrar ou sentem-se mal com muito calor?
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Este é o 39º post da rubrica Palavras Cruzadas, criada em parceria com o P.A., mas vocês também estão mais do que à vontade para pegar nos temas e escrever sobre eles. Depois da próxima edição vamos fazer uma pausa por tempo indeterminado, por isso lanço o seguinte tema: o fim das coisas e o que aprendemos com ele.