Os melhores momentos de 2022
Está inaugurada a época de balanços do ano aqui pelo blog — que, confesso, é uma das minhas partes favoritas de vos escrever por aqui. Há qualquer coisa de reconfortante em olhar para um ano que passou e tentar ter foco apenas nas coisas boas. Obviamente que nem tudo foi um mar de rosas, embora muitas vezes pareça. Afinal, tendemos a partilhar as coisas que fazem as nossas vidas parecer um sonho em vez de uma vida comum.
Mesmo que quisesse ser imparcial e analisar tanto as partes negativas como as positivas, a verdade é que 2022 foi um ano de regresso à normalidade acompanhado por muita sorte. Por isso, vamos lá directamente para aquilo que considero os melhores momentos do ano. Como sempre, não estão em nenhuma ordem em particular:
1. Poder viajar de novo
Não que eu tenha deixado de viajar durante grande parte da pandemia, mas finalmente pude pôr em acção alguns dos planos que tinha adiado. Desde as planeadas, como a Islândia e a primeira ida a Nova Iorque, passando pelas que foram surgindo (Sevilha, Barcelona, Madeira e Nova Iorque em Setembro), todas contribuíram para que eu sentisse que estava mesmo a regressar à minha normalidade.
É claro que não saio de 2022 sem ter pelo menos três viagens na agenda — duas planeadas e uma que quero muito que aconteça, torçam por mim e eu prometo trazer roteiros, dicas e as coisas do costume. 🤞
2. Voltar a concertos
No seguimento do ponto anterior, não podia deixar de mencionar o regresso aos concertos. Ela foi a festivais, ela viu concertos em espaços pequeninos e espaços enormes, ela até viajou de propósito para isso. 2022 foi um rodopio de música ao vivo e só espero que tudo continue igual para o ano (Taylor Swift, estou a olhar para ti e para a suposta tour fora dos Estados Unidos).
Tenho de destacar o facto de ter visto Harry Styles em Madison Square Garden (Nova Iorque) para celebrar o meu aniversário e de ter ido até Barcelona para ver o lindinho do Conan Gray.
3. Escrevi um livro
Eu sei que estou em falta para convosco: há muito que vos falo no meu livro, tanto por aqui como pelo Instagram, e ainda não há nada nas vossas estantes. O processo foi um pouco mais demorado do que eu antecipava, mas estou muito feliz com o resultado final. Ainda faltam alguns detalhes importantes, como a capa e efectivamente haver um objecto físico, mas prometo que haverá novidades no primeiro trimestre de 2023.
É tão bom olhar para o ano que passou e perceber que fui capaz de escrever um livro inteiro — para mais um livro de que me orgulho, que sinto que tem qualidade suficiente para estar cá fora. Só espero que sintam o mesmo se o lerem!
4. O primeiro aniversário do Livra-te
Se no ano passado estava a falar-vos da criação e lançamento do podcast, este ano não posso deixar de falar no nosso primeiro aniversário. Começámos a gravar os episódios com o objectivo de nos divertirmos e de falarmos (ainda mais) sobre livros, mas não estava à espera que o podcast evoluísse tanto e que construíssemos um espaço tão bom, com uma comunidade tão participativa. Sinto-me muito sortuda por as pessoas não se fartarem de nós, por seguirem as nossas sugestões e verem no Livra-te um projecto a que vale a pena dedicar um tempinho dos seus dias. Muito obrigada, mesmo!
Podem saber mais sobre o podcast neste post:
> LIVRA-TE, um podcast literário
5. Comecei a aprender Língua Gestual Portuguesa
Eu e o Guilherme já falámos um pouco sobre isto no Terapia de Casal e sinto que devia eventualmente escrever um pouco sobre o tema aqui (talvez quando o curso acabar), mas era algo que já estava na minha lista de coisas que gostava de fazer eventualmente-um-dia-na-vida-quem-sabe. Estou a adorar a experiência de aprender uma língua nova, ainda por cima uma língua completamente diferente de todas as outras que eu já aprendi — e sinto-me diariamente a dar mais um passo em direcção a ser uma pessoa um pouco mais inclusiva, o que só pode ser bom.
Nem acredito que tudo isto aconteceu no mesmo ano, só espero que o próximo tenha um bocadinho de tudo o que tive a sorte de fazer em 2022. Já sabem que sou uma cusca do pior: que momentos destacariam no vosso ano? Tem um saldo positivo? Contem-me tudo!