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Rita da Nova

Qui | 06.12.18

O nosso casamento

Antes que comecem para aí com os “até que enfins” da vida, sim, eu sei. Faz no sábado cinco meses que casámos e eu ainda não vos tinha falado deste dia tão maravilhoso. Primeiro pôs-se a lua-de-mel e depois a espera pelas fotografias, sem as quais não me fazia sentido nenhum escrever sobre o nosso casamento. Assim que elas chegaram à caixa de e-mail perdi-me a recordar todos os detalhes daquele dia e, como não poderia deixar de ser, acabou comigo a chorar baba e ranho outra vez.

 

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Fui partilhando algumas delas pelo Instagram, mas mesmo assim sinto que ficou (e ficará) muito por dizer. Como já tinha dito algures, casar nunca tinha feito parte dos nossos planos. E mesmo quando decidimos fazê-lo, eu não queria propriamente fazer uma festa, bastava-me ir à Conservatória e já estava. Mas uma coisa vos digo: ainda bem que o Guilherme me convenceu a fazer uma festa e que a preparámos à nossa medida. Foi um dos dias mais especiais da minha vida e só tenho pena que tenha passado tão depressa.

 

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Houve várias coisas que fizeram deste dia o nosso casamento, a nossa festa. Por exemplo: já vos contei no Instagram que não fiz prova de maquilhagem ou cabelo antes do dia e que comprei o meu vestido nos saldos da Lanidor por 60€. Fui a noiva mais descontraída do mundo porque tentei reduzir ao máximo os pontos de preocupação e fazer uma coisa simples e tranquila. Não foi um casamento típico - como podem calcular - e, por isso, hoje trago-vos algumas das coisas que o tornaram tão diferente e tão a nossa cara.

 

 

1. Fui eu quem pediu o Guilherme em casamento

Pois é, espantem-se! Logo eu, que achava que casar não fazia diferença nenhuma. Mas a verdade é que, em algumas coisas, faz. O Guilherme é a minha família oficial, agora. Pode tomar decisões por mim quando eu não estiver apta a fazê-lo e eu confio completamente nele. Casar foi uma forma de garantir que estamos cá um para o outro aos olhos das burocracias todas desta vida.

 

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2. Casámos num dia e fizemos a festa noutro

Embora tenha sido eu a fazer o pedido, a verdade é que - como vos disse - não fazia questão de ter uma festa. Já o Guilherme, viu aqui a oportunidade de reunir as pessoas de quem gostamos. Numa coisa concordámos: não queríamos sujeitar os convidados a ouvir uma missa ou um conservador durante não sei quanto tempo e a apanhar uma seca descomunal. Aliás, se é uma das partes que mais odiamos em casamentos, porque é que haveríamos de o fazer no nosso? Então: sexta-feira fomos à Conservatória com os nossos dois padrinhos - a minha Avó e o Pedro - e no domingo fizemos a festa, para calhar exactamente no dia em que fazia três anos que nos conhecemos. Não deixámos, contudo, de ter um momento dedicado à troca de votos e alguns discursos (foi aí que descambou e desatámos todos a chorar).

 

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3. Fizemos um brunch de casamento

Acho que não há coisa mais nossa do que isto. Reservámos parte do TOPO Chiado e começámos a receber os convidados ao 12h, para um brunch cheio de coisas óptimas. Bom, é claro que eu mal comi, mas o pouco que consegui provar estava óptimo. Aliás, acreditam que só me apercebi de que havia crepes quando estava a rever as fotografias do casamento? Como era um domingo, a festa terminou pelas 21h.

 

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4. A playlist foi feita em conjunto com os convidados

É certo que a festa acabou cedo, mas não foi por isso que deixou de haver música e dança. Em vez de contratarmos um DJ, que seria mais um stress e uma coisa para lidar, preferimos fazer uma lista de músicas no Spotify. Todos os convidados sugeriram pelo menos uma música e depois foi só colocar em modo aleatório durante o dia. Podem ouví-la aqui:

 

 

 

5. Oferecemos polaroids aos convidados

Andámos algum tempo a pensar o que poderíamos oferecer aos convidados. Queríamos algo que os fizesse recordar aquele dia com amor e carinho, sem que fosse algo completamente inútil. Um dia, quando estávamos em casa, olhámos para a nossa Instax e veio-nos logo à cabeça a ideia de oferecer uma polaroid tirada no casamento. Foi tal o andamento que a máquina se estragou a seguir à lua-de-mel e tivemos que comprar outra, mas valeu bem a pena porque deu fotos muito divertidas.

 

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6. Oferecemos um prémio a quem adivinhasse onde era a nossa lua-de-mel

Quem nos conhece sabe que somos todos dos joguinhos e dos desafios. Não podíamos deixar de trazer um bocadinho desse nosso lado para este dia. Tínhamos bilhetes para o Alive, mas os dias calhavam exactamente a meio da nossa lua-de-mel, por isso decidimos oferecer os bilhetes a quem adivinhasse qual o destino. Fizemos umas folhinhas onde cada pessoa podia colocar uma hipótese de destino e como houve quatro pessoas a apostar Madagáscar, depois sorteámos dois vencedores.

 

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7. Não temos alianças

Acho que, dentro de um casamento diferente, esta até é das coisas mais comuns de se fazer. Já há muitos casais que não usam aliança (não deve dar jeito nenhum no dia-a-dia, sobretudo ao coitado do homem). Nós nunca quisemos ter, até porque já tinhamos duas matching tattoos, cuja história podem conhecer aqui.

 

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Acho que são assim as coisas mais diferentes que tenho para vos contar sobre o nosso casamento. Que outras gostariam de saber?

 

[Todas as fotografias deste post são da autoria da Nia Carvalho.] 

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