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Rita da Nova

Sex | 08.07.22

NYC // Coisas alternativas para ver e fazer

Nova Iorque é um dos meus sítios favoritos no mundo. Eu sei que não é uma cidade consensual — ou se ama ou se odeia — e há, sem dúvida, coisas que me fariam confusão em qualquer outro lugar no mundo, mas que por uma razão emocional qualquer não me incomodam em Nova Iorque. É uma cidade com bastante lixo e descobri que cheira mal quando faz muito calor, mas também existe tudo o que possam imaginar e é um lugar onde as pessoas coexistem sem se julgar. Sinto genuinamente que podemos ser como formos, que ninguém vai olhar de forma diferente para nós.

 

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Quando penso em repetir viagens, NYC é o destino que tenho sempre na cabeça — primeiro porque tenho o sonho de conhecer a cidade nas quatro estações do ano (para já tenho um ✅ no Inverno e no Verão) e, depois, porque acho que a cidade vai sempre oferecer coisas novas para ver e fazer. Se também gostariam de regressar a Nova Iorque, ou se querem conhecer partes mais alternativas da cidade, trago-vos algumas coisas que fizemos desta vez e que fogem um pouco ao circuito turístico habitual. Só uma nota: absolutamente nada contra fazer a parte mais turística de Nova Iorque, vale muito a pena! Sobre isso podem ler mais neste post que escrevi em 2017.

 

Sem mais demoras, aqui ficam algumas sugestões de coisas que descobrimos (ou repetimos) nesta viagem:

 

Chelsea Market

Comecemos pelas coisas repetidas — porque, se fomos lá de novo, é porque gostamos mesmo muito. Até porque, desta vez, tínhamos um objectivo muito específico: ir à Heatonist, uma loja de picantes, para o Guilherme gastar um vale que lhe demos no aniversário. Além disso, explorámos a feirinha de artesanato que estava a ocupar parte do espaço e, claro, regressámos à Posman Books.

 

 

High Line & Little Island

Situados na mesma zona do Chelsea Market, são ambos uma espécie de jardim alternativo. O High Line, a que já tínhamos ido em 2017, aproveitou uma antiga linha de comboios para criar um parque que percorre cerca de dois quilómetros e meio, no meio de prédios e com vistas muito giras sobre a cidade.

 

 

Little Island é uma novidade, é um parque flutuante construído no rio Hudson. Abriu em Maio de 2021 e tem sido um sucesso junto dos moradores e turistas — é facil perceber porquê, já que oferece espaços de relvado, um auditório ao ar livre e há sempre eventos a acontecer.

 

 

 

Roosevelt Island

Fala-se muito na Ellis Island e da Liberty Island, que acolhe a Estátua da Liberdade, mas nunca tinha ouvido falar assim muito da Roosevelt Island. Historicamente, pela distância a Manhattan, foi aproveitada para construir um asilo e um hospital dedicado a tratar a varicela. Assim, os doentes mentais e os doentes de varicela eram mantidos longe das pessoas. Embora não tenha assim muita coisa para ver ou fazer, vale a pena visitar por dois motivos: primeiro, porque existe um teleférico que nos leva até lá — e sim, passa no meio da cidade, é incrível. Custa o mesmo de uma viagem de metro e estão sempre a circular. E, em segundo lugar, porque se forem até ao Franklin D. Roosevelt Four Freedoms State Park, terão uma vista muito bonita para Manhattan.

 

 

 

Coney Island

Prometo que é a última “island” de que falo neste post, mas Coney Island era um dos sítios que mais queria conhecer. Tínhamos pensado ir lá em 2017, mas acabou por não haver tempo e era Inverno, então sentimos que não iríamos usufruir da experiência completa. Começámos esse dia a visitar o New York (não chega aos calcanhares do Oceanário) e, depois, visitámos o Luna Park — o parque de atracções que nos habituámos a ver dos filmes e séries. Como não estava demasiado calor, a praia não estava cheia e foi possível ver tudo sem grandes confusões.

 

 

 

The FRIENDS Experience

Bem sei que disse que este post era sobre coisas menos turísticas para ver e fazer em Nova Iorque, mas eu estava louca para ir à The FRIENDS Experience e quero lá saber se é considerado turístico. Basicamente, é uma experiência itinerante onde recriam cenários da série e onde podemos ver acessórios originais, bem como recriações. Não é a coisa mais barata do mundo, mas a parte boa é que há toda uma equipa dedicada para nos tirar fotografias no lugar, que depois nos são enviadas para o e-mail e isso está incluído no preço. Eu só me tornei fã de FRIENDS depois de já ter ido pela primeira vez a Nova Iorque, então claro que tinha de ir alimentar o meu fandom.

 

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Brooklyn Cat Cafe

Seguimos então para a primeira de duas recomendações no bairro de Brooklyn — ou seja, fora de Manhattan. Uma dica que já deixei aqui em 2017: se quiserem passar a Brooklyn Bridge a pé, façam-no no sentido Brooklyn-Manhattan e não o contrário, prometo que a vista é muito superior! Mas bom, desta vez passámos mesmo no sentido contrário porque o Brooklyn Cat Cafe fica mesmo perto da zona da Brooklyn Heights Promenade.

 

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Claro que nem toda a gente gosta de gatos ao mesmo nível que eu, mas se forem crazy cat people e gostarem de conhecer projectos que efectivamente ajudam os animais em vez de quererem apenas fazer lucro com eles, este é o sítio onde devem ir. Uma visita de meia hora custa 10$ por pessoa e podemos sempre doar ainda o valor relativo a uma vacina, a um exame médico, etc. Reverte tudo a favor dos gatinhos, que estão todos para adopção!

 

 

Nitehawk Cinema

Descobri o Nitehawk Cinema por acaso, quando andava a planear a viagem, e soube logo que queria ir lá ver um filme! As salas são mínimas, mas cada par de cadeiras tem uma mesa dedicada porque o objectivo é comer enquanto vemos o filme — a carta tem de tudo, desde pratos compostos, a petiscos e cocktails, passando por uma ementa dedicada a cada filme que está em exibição. Os funcionários vão passando para deixar a comida ou trazer aquilo que pedirmos, para isso basta escrever o que queremos numa folha de papel e eles levam. A experiência de ir ao cinema com americanos é… interessante (?), já que eles reagem a tudo de forma exagerada, mas como íamos na perspectiva de um cinema completamente diferente do habitual, até aceitámos.

 

 

Roteiro de Livrarias

Sobre isto não vou falar mais, porque escrevi todo um post dedicado às livrarias de NYC, onde posso ter perdido um bocadinho a cabeça. Se gostam de livros, recomendo muito que visitem algumas das livrarias de que falei — mas se só puderem ir a uma, escolham a Strand.

 

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Espero que tenham gostado de conhecer Nova Iorque fora do circuito e dos pontos habituais. Se tiverem sugestões de coisas para fazer numa próxima visita, não deixem de partilhar comigo ali nos comentários. Como algumas pessoas saberão, vou regressar já em Setembro para ver o Harry Styles e para celebrar os meus 31, pelo que vou já começar a descobrir coisas novas para ver e fazer!

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