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Rita da Nova

Qui | 15.09.22

My Mess Is a Bit of a Life, Georgia Pritchett

Já queria ter lido My Mess Is a Bit of a Life: Adventures in Anxiety, de Georgia Pritchett, há bastante tempo. Comecei por ver este livro no Goodreads, depois encontrei-o no aeroporto em Londres quando fiz escala na viagem à Islândia e, depois ainda, vi-o nas várias livrarias que visitei em Nova Iorque. Adoro a capa, mas acabei por nunca o comprar porque só encontrava a edição de capa dura e eu não sou muito fã.

 

my-mess-bit-of-life-georgia-pritchett.JPG

 

Por um lado, ainda bem que não comprei a versão física: ainda no meu free trial de 60 dias do Scribd, e tendo dado por mim sem nenhum audiolivro para ouvir, lembrei-me deste e decidi experimentar. Sabia que, ao contrário dos livros que costumo ouvir, este tem capítulos curtíssimos, quase pequenos sketchs, o acabou por ser uma forma diferente de ouvir um livro.

 

Georgia Pritchett, guionista premiada de séries como Veep e Succession, foi desde cedo uma pessoa ansiosa. Mas, quando percebe que a ansiedade está a tomar conta dela e a torná-la pouco funcional, decide fazer terapia. É nesse contexto que percebe que é mais fácil escrever sobre o que sente do que falar — e, assim, surge este livro. Georgia conta episódios, desde a infância à idade adulta, fazendo-nos compreender, até certo ponto, como é ver o mundo do ponto de vista dela.

 

I didn’t like parties when I was a child because, well, who really likes parties? But one time I came back from a party and to my parents’ amazement, I said I had had a good time. “Why?” they asked. “I had cake and I didn’t join in any of the games.” This has very much been my approach to life.

 

Ela escreve com um tom de humor e sarcasmo, e acho que foi essa a parte de que mais gostei no livro. Ainda assim, acho que tinha as expectativas demasiado altas — sobretudo depois de ter também ouvido I’m Glad My Mom Died, de que já vos falei aqui pelo blog. Sinto que este livro aflora apenas alguns temas e episódios da vida de Georgia Pritchett, mas não nos deixa realmente entrar na sua cabeça. Se, ao início, o livro consegue cumprir a promessa de falar de “adventures in anxiety”, a partir dos relatos sobre a idade adulta já me pareceu menos interessante, menos “resolvido” na cabeça da autora.

 

Já leram este livro? Gostava de saber se tiveram a mesma sensação!

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