Madeira // Uns dias de pausa
Os quatro dias que estive na Madeira serviram quase como um retiro entre o final de um trabalho e o início de outro. Não tinha noção do quanto precisava de uns dias assim, tranquilos, até chegar à ilha. O intuito era apenas estar lá para o casamento de dois amigos, mas tornou-se em muito mais do que isso.
Bem sei que me enviaram dezenas de ideias e recomendações de coisas para ver, fazer e comer, mas acabei por andar um bocadinho à deriva - e foi isso que tornou estes dias tão importantes. Para uma control freak como eu, viajar sem ter um plano minimamente definido é coisa para causar uma série de ataques cardíacos. Só que era mesmo disso que eu precisava (sem saber): de andar, só. Sem pressa, sem horários nem planos. Só andar por aí.
Para além da (muita) poncha, estive no Pico do Arieiro para ver o nascer do sol (recomendo imenso a experiência), fiz duas levadas (Risco e 25 Fontes) e no último dia ainda passei pelo miradouro do Cabo Girão - achava que não ia fazer-me confusão estar na plataforma de vidro em cima do nada, só com o mar bem lá em baixo, mas enganei-me. Paniquei um bocadinho ao início, confesso. Para além disso comi optimamente, como podem calcular.
Não tenho muito mais para vos dizer sobre esta ida à Madeira, a não ser que este desligar também se estendeu a redes sociais e fotografias. Acabei por fotografar pouco e por partilhar ainda menos. Ainda assim, fiquei com muita vontade de ir explorar melhor a ilha, de fazer mais levadas e de ir às piscinas de Porto Moniz, que já não deu tempo. Pode ser que dê para regressar brevemente!