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Rita da Nova

Ter | 10.05.22

Islândia // Reykjavik & Golden Circle

Agora que já vos dei algumas luzes sobre o que devem ter em atenção quando planearem uma viagem à Islândia, chega o momento de falar do nosso percurso e de todas as paisagens incríveis que vimos. Se a vossa preferência vai para viajar para destinos de natureza, então não podem mesmo perder esta ilha nórdica. Neste primeiro post vou falar-vos dos nossos dois primeiros dias, passados em Reykjavik e no Golden Circle.

 

Gullfoss-cover.JPG

 

Reykjavik

Como alugámos carro directamente no aeroporto, demorámos pouco tempo a chegar ao centro. O nosso voo aterrou a meio da tarde, então decidimos que seria bom visitar a cidade (até porque estava um raro dia de sol) e só então partir para o nosso primeiro hotel — o Hotel Laxnes, que fica a meio caminho entre a capital e o Golden Circle. Decidimos fazer assim para poupar algum tempo de viagem na manhã seguinte.

 

 

Reykjavik é uma cidade amorosa: como é pequenina para capital europeia, acaba por ter um ambiente de vila que me agradou muito. Ao mesmo tempo, nota-se que é um sítio com muitos estrangeiros, quer estejam de passagem ou mesmo a morar lá, pelo que se vê muita gente diferente. Nestas primeiras horas na cidade decidimos não ver museus ou outras atracções, preferimos simplesmente andar a passear nas ruas mais centrais — nomeadamente na Raibow Street, que além de ter um chão pintado com a bandeira LGBT, tem também uma livraria muito gira, a Penninn Eymundsson (faz parte de uma cadeia). Por isso mesmo, acabamos a jantar no Hlemmur Mathöll, um mercado com vários restaurantes dentro.

 

Ainda regressámos a Reykjavik na véspera de apanhar os voos de volta para Portugal. Nessas horas aproveitámos para comprar alguns souvenirs e visitar o Kattakaffihúsið, um Cat Cafe com comida vegana e gatos amorosos (nunca te esquecerei, Richard!).

 

Kattakaffihúsið.jpg

 

 

Golden Circle

Quando falamos em Golden Circle, falamos de um circuito circular perto de Reykjavik com vários pontos de interesse — há até quem, tendo pouco tempo para a viagem, opte por visitar apenas a capital e esta área. Como vos disse, nós começámos o dia com pequeno-almoço e check-out no Hotel Laxnes, que ficava a cerca de vinte minutos da nossa primeira paragem, a Þórufoss. Conseguimos chegar lá antes dos turistas todos e durante algum tempo tivemos a cascata só para nós.

 

Þórufoss.JPG

 

Daí partimos para o Þingvellir National Park, onde existem vários locais interessantes para explorar — sobretudo a Öxarárfoss e a Þingvallakirkja, uma igreja muito simples e bonita. Há alguns percursos que podem fazer a pé nesta zona, pelo que o melhor mesmo é parar o carro no parque de estacionamento e percorrê-los, já que estão todos muito bem identificados.

 

Þingvellir.JPG

 

Recomendaram-nos o restaurante Lindin, em Laugarvatn, mas nós optámos mesmo por comprar comida nos supermercados. De qualquer das formas, deixo-vos a sugestão, já que fica a caminho de uma das atracções mais conhecidas da Islândia — o Geysir. Não sendo uma das coisas mais impressionantes que vi na vida, gostei da expectativa que se cria à volta do Geysir maior. As pessoas ficam todas à volta, à espera que haja uma explosão de água.

 

A nossa paragem seguinte foi uma das minhas favoritas de toda a viagem: a Gullfoss. Apanhámo-la com ainda bastante gelo, mas como o sol surgiu depois de um período de chuva, a visita ficou marcada pelo aparecimento de um bonito arco-íris. Se acham que já viram esta cascata em algum lado, provavelmente é porque são fãs de Game of Thrones. Aliás, muitos dos pontos que vou partilhar por aqui foram locais de gravação da série.

 

 

Ainda antes de visitarmos o último ponto que tínhamos planeado, passámos na Faxi — e sim, adivinharam bem, é mais uma cascata! É preciso pagar entrada para deixar o carro e, não sendo caro, pareceu-me exagerado porque tínhamos visto outras cascatas mais impressionantes sem ter de pagar estacionamento. De qualquer das formas, deu para encher o meu cantil com aquela água fresquinha, já não foi mau.

 

Terminámos então o dia em Keriđ, uma cratera vulcânica enorme. É possível subir e passear a toda a volta, bem como descer até à lagoa que se forma lá em baixo. Os minerais existentes nas rochas são o motivo pelo qual aquela água é de uma cor tão vívida... acreditem, é mesmo muito bonito.

 

kerid.JPG

 

Tal como na noite anterior, decidimos ficar a dormir entre este último ponto e o início do nosso percurso do dia seguinte, então escolhemos os Borg Apartments. No dia seguinte começámos a percorrer a South Coast, mas sobre isso falar-vos-ei no próximo post. Até lá, contem-me: ficaram dúvidas? Qual destes locais mais gostavam de conhecer?

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