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Rita da Nova

Qui | 24.01.19

Eventos // #SheWorks

Este post começa com uma confissão: eu expresso pouco a admiração que sinto pelas pessoas. Não é por mal, mas torna-se um bocadinho estranho neste mundo de blogs e projectos digitais, sobretudo no relacionamento com as pessoas que estão por detrás deles. Isso não significa que eu não siga o que fazem e que não valorize, mas é muito comum ver algo de que gosto, pensar sobre isso, mas não reagir com likes ou comentários.

 

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Também é raro estar lá para apoiar, em eventos, palestras e workshops. Mais uma vez, não é por mal. Com tanta coisa a acontecer nos meus dias, estes momentos são das primeiras coisas que deixo cair. Mas estou a acompanhar à distância e a valorizar tudo o que essas pessoas fazem.

 

Decidi que, este ano, ia tentar contrariar esta minha tendência. Eu gosto do que vejo ou leio, reconheço valor e admiro a pessoa, mas se não der esse feedback, ela dificilmente vai saber. Eu apoio muito internamente, mas será essa a verdadeira essência do apoio se o outro não souber de nada? Decidi por-me mais nos pés dessas pessoas e mostrar mais que estou do lado delas.

 

Passado este disclaimer - que se queria curto, mas já deu espaço para divagações - comecei já esta semana a pôr esta decisão em prática. Ontem, das 19h às 21h, estive na Red Apple para a sessão inaugural do #SheWorks, organizada pela Catarina Alves de Sousa do Joan of July. Inicialmente pensado para ser um podcast, é agora um ciclo de conversas sobre a vida profissional das mulheres.

 

she-works1.jpg

 

Decidi ir não apenas por me identificar com a iniciativa, mas também porque a primeira conversa contou com a presença da Vânia Duarte a falar sobre um tema que me diz muito - trabalho por conta de outrem: como conjugá-lo com hobbies criativos e o mito do empreendedorismo como única via da realização profissional.

 

Falou-se de muita coisa e partilharam-se muitas histórias, mas o principal a reter é: nem sempre um negócio próprio é a única forma de sermos felizes profissionalmente. Às vezes, essa realização vem mesmo da conjugação entre um trabalho das 9h às 18h e uma série de hobbies que nos apaixonam e podem ser uma forma de ter um rendimento extra. Foi esse o equilíbrio que encontrei para mim e foi bom estar numa sala a discutir exactamente este tema.

 

Vou certamente acompanhar este ciclo de conversas interessantes e, se quiserem fazê-lo também, vão acompanhando o projecto no Instagram. As entradas são gratuitas, mas como o espaço é limitado a 30 lugares, é preciso enviar um e-mail para reservar o vosso.

 

E agora vamos lá ver: como se sentem felizes profissionalmente? Qual acham que é a melhor via: trabalhar por conta própria ou por conta de outros? Partilhem a vossa perspectiva na caixa de comentários!

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