Costa Amalfitana // Dia 4: Capri
Parece que chegámos ao último post sobre a viagem à Costa Amalfitana – sinto que foi ontem que fui, como é que é possível já estar a acabar de vos relatar a experiência? De qualquer das formas, deixei uma das melhores para o fim e espero que se apaixonem um bocadinho por Capri.
A ilha de Capri fica a cerca de meia hora de barco de Sorrento. Nós escolhemos ir pela Caremar – comprámos os bilhetes online no dia anterior à ida, que ficaram por 37€ ida e volta já com taxas de compra online. É possível ver os pontos principais da ilha num dia, por isso fomos no barco das 9h30 e voltámos no das 18h40, mas numa próxima gostaria de ficar a dormir um ou dois dias por lá, para aproveitar melhor a vibe.
Chegadas à Marina Grande, onde o barco atraca, percebemos logo que havia várias formas de nos deslocarmos pela ilha: desde pequenos autocarros que param nos principais pontos a um funicular, há para todos os gostos e nós fizemos um pouco de todos. Começámos, então, por apanhar o funicular que nos leva até ao centro de Capri em pouquíssimos minutos, mas que nos poupa uma subida bem acentuada a pé. Lá demos um pequeno passeio à medida que nos encaminhávamos para os Giardini di Augusto, que têm vistas incríveis para o mar. Todo o percurso até lá chegar é idílico e fez-me querer ter uma casinha ali.
Supostamente seria só descer um pouco e estaríamos na Marina Piccola, onde tínhamos pensado fazer um pouco de praia e almoçar. Porém, as estradas estavam cortadas e tivemos que regressar ao centro de Capri para ir de autocarro. Honestamente, a pequena volta compensou e muito – a praia da Marina Piccola, apesar de cheia de pessoas naquele momento, foi um dos sítios de que mais gostei em toda a viagem. Amei mergulhar ali, a água estava incrível (como em todos os banhos que tomámos, na realidade).
Anacapri, outra pequena cidade da ilha, foi a nossa última paragem do dia – há autocarros da Marina Piccola até lá. É bastante mais calma que os restantes pontos que visitámos e, apesar de não haver grande coisa para visitar, soube bem passear um pouco e parar simplesmente numa esplanada a ler e a beber um Limoncello Spritz (sim, como se o Aperol Spritz e o Limoncello tivessem tido um filho).
Recomendo muitíssimo que visitem Capri se planearem uma viagem na zona de Nápoles ou Costa Amalfitana porque foi mesmo um dos sítios que mais gostei de conhecer. Sinto que ficou muita coisa para ver, em pontos da ilha onde não fomos, mas assim fico com uma desculpa para regressar e levar o Guilherme, certo? Durante esta viagem onde completei trinta anos ainda houve tempo para visitar as Ruínas de Pompeia e passar uma noite em Nápoles, mas não creio que seja suficiente para escrever um post – digam-me se acharem o contrário, que qualquer coisa se há-de arranjar.
Se ainda não leram os restantes posts desta série, aqui ficam:
> Costa Amalfitana // Dia 1: Maiori, Minori e Ravello
> Costa Amalfitana // Dia 2: Amalfi, Fiordo di Furore e Positano
> Costa Amalfitana // Dia 3: Marina di Puolo e Bagni Regina Giovanna
Gostaram de voltar às origens do blog e ler um pouco sobre viagens? Se tudo correr bem, foi apenas a primeira de muitas que hei-de fazer, para recuperar o tempo perdido!