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Rita da Nova

Qua | 06.10.21

Costa Amalfitana // Dia 2: Amalfi, Fiordo di Furore e Positano 

Se só chegaram agora a este conjunto de publicações sobre a viagem à Costa Amalfitana, recomendo que, antes de avançarem, leiam o primeiro – onde falo de como nos deslocámos e onde ficámos a dormir, bem como do primeiro dia de passeio. 

 

fiordo-cover.jpg

 

Depois de termos percebido a dificuldade de estacionar em algumas das terrinhas ao longo da Costa Amalfitana, no segundo dia decidimos experimentar outro meio de transporte e comprámos um bilhete de autocarro pela Sita Sud. Por 10€, o bilhete Costiera SitaSud dá acesso a 24h de viagens ilimitadas ao longo da costa. Apanhámo-lo de manhã em Sorrento, com a ideia de explorar a zona entre Amalfi e Positano. Porem, fiquem a saber que há várias linhas diferentes e que nem sempre há horários nas paragens, então vão de espírito aberto e tempo para gastar se optarem pelo autocarro. 

 

Amalfi 

Vou começar por uma opinião que talvez seja controversa, mas que foi bastante unânime entre mim e as minhas amigas: Amalfi é a pior cidade de todas as que visitámos. É a mais confusa, a mais cara e aquela em que sentimos que havia menos para ver ou fazer. A praia também não nos pareceu assim tão interessante e, então, decidimos sentar-nos as escadas do Duomo a almoçar. Para acompanhar comprámos umas limonadas que custaram a módica de 6€ cada, por isso podem imaginar os preços da área. 

 

 

Depois de um passeio pelo centro e algum tempo a observar as pessoas, tornou-se claro que seria hora de avançar para a paragem seguinte (e uma das que estávamos com mais vontade de conhecer). 

 

 

Fiordo di Furore 

Pelas fotografias pode parecer complicado chegar a esta praia tão bonita e diferente, mas o autocarro deixa-nos na ponte que compõe a paisagem e só precisamos de descer até à praia por umas escadas bem sinalizadas. O nosso objectivo nunca foi passar um dia inteiro nesta praia e ainda bem porque, apesar de incrível para mergulhar e apanhar um pouco de sol, não há nada à volta – nem bares, nem casas-de-banho, nem sequer caixotes do lixo. 

 

[a fotografia analógica é da Márcia ❤️]

 

A água é de uma temperatura e transparência maravilhosas, mas, como em quase todas as praias da região, não há areal, apenas rochas. Recomendo que levem chinelos ou daqueles sapatinhos de plástico, feitos para ir à água. Lembram-se de ter dito que não havia bem horários para os autocarros? Pois bem, perdemos um poucos segundos antes de subirmos as escadas e ficámos cerca de vinte minutos à espera do seguinte. Já estava a ficar tarde, eu tinha perdido uma lente de contacto no mar e precisava de comprar novas, então decidimos não ir a Praiano e seguir directamente para Positano, a última paragem do dia. 

 

 

Positano 

Enquanto pesquisava para esta viagem, as opiniões eram fortes em relação a Positano e não desiludiu. Fica situada numa colina, então preparem-se para andar sempre a subir e a descer pelas ruas sinuosas, mas prometo que vale a pena. Descemos até à praia, que fica mesmo cá em baixo, e gostámos muito de passear pelos recantos de Positano. De toda a Costa Amalfitana que visitei, provavelmente é a cidade em que gostaria de ter dormido uma ou duas noites para conhecer melhor e, quem sabe, dar uns mergulhos na praia. 

 

 

O regresso a Sorrento foi feito também de autocarro, e esta viagem foi bastante mais atribulada do que a de ida. Apanhámos imensa gente e tivemos que ir quase uma hora de pé, mas tirando isso recomendo este meio de transporte para conhecerem locais mais turísticos porque o estacionamento será impossível. 

 

 

No dia seguinte optámos por largar a costa sul da península e dedicar-nos a conhecer algumas praias mais perto de Sorrento – é sobre isso que vos vou falar no próximo post. Até lá, já sabem que podem deixar as vossas dúvidas ou comentários ali em baixo! 

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