AS COISAS QUE FALTAM é o meu primeiro livro de ficção!
Bem sei que ontem anunciei a novidade pelo Instagram, depois de alguns dias a lançar um ou outro teaser, mas não podia deixar de escrever umas palavrinhas no blog sobre o meu novo livro, As Coisas que Faltam. Fui partilhando algumas coisas sobre o processo por aqui — e planeio falar um pouco mais sobre o tema, quem sabe respondendo a questões que vocês tenham —, mas por agora nada como deixar aqui registado que… consegui!
As Coisas que Faltam entrou ontem, dia 25 de Janeiro, em pré-venda e começará a chegar às livrarias (e às casas de quem comprar antes) a partir de dia 15 de Fevereiro. Ser escritora sempre foi uma ambição minha e vejo este livro como o primeiro passo nesse caminho.
A história da protagonista, Ana Luís, é mais do que a vida de uma mulher em busca de um pai desconhecido. É, sobretudo, um livro sobre como aquilo que nos falta ser capaz de definir o que somos. Porque é que a ausência faz mais mossa do que a presença? Quem somos se nunca conhecermos completamente quem nos deu vida? Tentei que fossem estas perguntas, bem como experiências de vida (minha e de pessoas à minha volta) a guiar a escrita.
Deixo-vos a sinopse:
Quando tinha oito anos, Ana Luís pediu pela primeira vez para conhecer o pai. Era muito comum a mãe dizer-lhe que não a tudo - não, não podia ir para casa das colegas porque tinha de estudar; não, não podia comer gelados porque eram só gelo e açúcar. De todas as respostas negativas que estava habituada a receber, porém, aquela foi a que doeu mais.
Ana Luís cresce a sentir que lhe falta algo e que não pertence a lado nenhum. A convivência com a mãe, uma mulher fria e dominadora, aprisiona-a num lugar solitário.
É na figura do pai que deposita todas as suas esperanças: ele é a peça do puzzle que falta e, quando o conhecer, a sua vida vai finalmente fazer sentido e sentir-se-á completa.
As Coisas que Faltam, o tão aguardado romance de estreia de Rita da Nova, traz-nos a história de uma mulher à procura do seu lugar no mundo.
Numa trama de densidade emocional crescente, a autora explora com destreza a complexidade da identidade humana, a importância do círculo familiar e as histórias que se repetem, às vezes de geração em geração.
Se ficaram com vontade de o ler, podem sempre aproveitar a pré-venda nos locais habituais: Bertrand, Fnac e Wook. Resta-me agradecer a todas as pessoas que acompanham o que vou escrevendo por aqui e que ficaram genuinamente felizes por me ver avançar neste caminho.
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As fotografias que acompanham este post foram resultado de uma sessão em parceria com a Mafalda Beirão (direcção criativa e produção), a Márcia Soares (fotografia) e a Raquel Batalha (maquilhagem).