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Rita da Nova

Ter | 18.07.17

Alive e SBSR: o rescaldo dos festivais de Verão

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Escrevo-vos este post já recuperada após duas semanas intensas de festivais de Verão. Por norma faço por ir todos os anos ao Alive (nunca consegui habituar-me a dizer NOS Alive, perdoem-me) e ao Super Bock Super Rock. E se tivesse que escolher apenas um, diria que este ano o vencedor teria sido o Alive. Mas já lá vamos - primeiro quero falar-vos um bocadinho de cada um deles.

 

O Alive bateu, mais uma vez, recordes de bilhetes vendidos. Isto significa que o recinto voltou a estar à pinha e que era praticamente impossível ir à casa-de-banho ou comer sem enfrentar umas valentes filas. Ainda assim, o facto de ser ao ar livre ajuda a relativizar a possível claustrofobia.

 

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Não teve, nem de perto nem de longe, o melhor cartaz que já vi neste festival, mas posso dizer que, embora não me tenha mostrado nada de novo, me proporcionou bons momentos musicais. Alt-J, Phoenix e The XX foram os pontos fortes do primeiro dia e os Foo Fighters encheram completamente o segundo. Até eu, que apesar de gostar deles não sou fã, fiquei completamente rendida ao showzaço que deram. O último dia foi especial porque combinou a actuação do Guilherme no Palco Comédia e um concerto dos meus queridos Kodaline. Os Imagine Dragons também foram substancialmente melhores do que da última vez que marcaram presença numa edição do Alive.

 

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O Super Bock Super Rock aconteceu na semana seguinte e, pelo terceiro ano consecutivo, tomou conta da zona envolvente do Pavilhão Atlântico (também não consigo dizer MEO Arena, lidem com isso). Tenho uma opinião controversa, mas gosto muito que este seja um festival mais urbano. Acho este recinto muito mais civilizado do que os anteriores e até do que o do próprio Alive. Sei que a música sai prejudicada porque a acústica dos palcos não é excelente, mas acho que no geral melhorou muito desde que se mudou para ali.

 

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Infelizmente, o cartaz deste ano deixou-me com muitos mixed feelings. Fui só eu a achá-lo completamente esquizofrénico e com pouca ligação entre os estilos dos artistas de cada dia? Foi especialmente chocante ver os London Grammar enfiados no meio do dia do hip-hop. E por falar em London Grammar, para mim foram os reis deste ano. Não podiam ter tido uma melhor estreia em Portugal, muito embora mais de metade das pessoas estivesse à espera de Future e não se tenha vivido um verdadeiro ambiente de concerto. Falei sobre isso ao musicfest.pt e podem ver o vídeo aqui.

 

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Uma nota também muito positiva para os meus queridos Foster the People, que me fizeram regressar aos meus 18 anos, e para os Red Hot Chili Peppers. Mesmo que não tenham dado um concerto tão bom como o dos Foo Fighters no Alive (também era difícil), dominaram completamente o primeiro dia do festival.

 

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Portanto - e em jeito de conclusão - como no final de tudo o que conta é a música, diria que este ano o SBSR ficou bastante aquém do Alive, apesar de ter achado que nenhum deles estivesse no seu melhor. Mas a música é feita de gostos e é possível que não partilhem da minha opinião.

 

Já estou a delinear alguns planos ligeiramente diferentes para o ano que vem. Vi algumas coisas sobre o Bilbao BBK Live que me agradaram muito. Já foram a algum festival de Verão fora de Portugal? Se sim, qual me recomendam? E os vossos festivais deste ano, como foram?

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