A Darker Shade of Magic, V. E. Schwab
Antecipando uma viagem à Escócia este verão, que, entre outras coisas, incluirá uma apresentação do novo livro da V. E. Schwab, faz-me sentido ir lendo mais coisas da obra da autora. The Invisible Life of Addie LaRue (PT: A Vida Invisível de Addie LaRue) é um dos meus favoritos de sempre, e Gallant também foi uma experiência interessante, mas, como sei que tem vários tipos de livros dentro da fantasia, interessa-me ir um pouco mais informada para este evento.
Foi assim que fui parar a A Darker Shade of Magic (PT: Uma Magia Mais Escura), o primeiro livro de uma trilogia, numa leitura conjunta com os meus companheiros de viagem. Estava completamente a zeros em relação ao que esperar desta história, e embora não seja o tipo de fantasia em que me sinto mais confortável, reconheço que teve partes bastante interessantes e que serviu, acima de tudo, para perceber como é que a autora cria sistemas de magia mais complexos.
Em A Darker Shade of Magic conhecemos Kell, um dos últimos Antari. E o que são os Antari, perguntam vocês? São mágicos com a capacidade de viajar entre as Londres paralelas — existe a Londres Vermelha, a Londres Cinzenta, a Londres Branca e, em tempos, existiu também uma Londres Negra. A magia existe de formas diferentes em cada uma destas cidades, e Kell vai desafiando os limites deste sistema, transportando coisas de umas para outras. É depois de uma fuga que Kell conhece Lila — a minha personagem favorita —, uma fora da lei cheia de personalidade. Claro que, juntos, terão de salvar todos estes mundos paralelos, garantindo também que não morrem até tudo estar a salvo.
You know so little of war. Battles may be fought from the outside in, but wars are won from the inside out.
Apesar de ter alguma ação, este livro começa de uma forma bastante lenta — afinal, é apenas o primeiro de três, algo de que tive de me lembrar constantemente para conseguir compreender algumas escolhas narrativas. Como já referi, não é o estilo de livro de fantasia de que costumo gostar mais, mas diverti-me bastante, sobretudo com a dinâmica e os diálogos entre personagens. Além disso, acho que as regras deste mundo mágico ficam bastante bem explicadas desde o início, o que faz com que o leitor consiga simplesmente aproveitar a aventura sem se sentir perdido. Mesmo reconhecendo todos estes aspetos positivos, não sinto que me tenha conseguido ligar completamente ao livro, o que foi uma pena.
Não sei se tenho coragem de ler os restantes livros da saga, até porque gostaria de experimentar ler Vicious (PT: Vicioso) antes da apresentação. Quem já leu coisas da autora, o que me recomenda? Dêem-me todas as vossas sugestões, por favor!