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Rita da Nova

Ter | 13.05.25

The Little Paris Bookshop, Nina George

Mais um mês, mais uma troca de livros com a minha amiga Pat (🫶). Para abril, a ideia era emprestarmos uma à outra livros sobre encontros inesperados — ou, pelo menos, sobre encontros que têm a capacidade de redefinir o curso da história e/ou das personagens. Foi assim que The Little Paris Bookshop (PT: O Livreiro de Paris), de Nina George, veio parar à minha pilha de livros para ler.

 

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Esta é a história de Jean Perdu, proprietário de uma Farmácia Literária que opera num barco, atracado no Sena. Nesta livraria, Perdu recomenda livros como se fossem medicamentos: há sugestões para todas as «maleitas», de corações partidos a saudades, passando por fins de relacionamentos e perdas inesperadas, há um pouco de tudo. Este homem, porém, sofre também com algo que lhe aconteceu no passado, acontecimento esse que está prestes a vir novamente ao de cima através de uma carta.

 

Começando pelas coisas de que gostei: as descrições da livraria e o dia a dia de Jean Perdu tiveram a capacidade de me levar até Paris, e de viver um bocadinho o sonho de ter um espaço onde os amantes de livros se sintam bem e encontrem, nos livros, uma panaceia para as dores que tomam conta deles. E também adorei, claro está, todas as passagens em que a autora divagava sobre o poder e a importância dos livros — apesar de alguns poderem já parecer um pouco cliché ou repetitivos, tendo em conta a quantidade de livros sobre livros que proliferam por aí.

 

Books are more than doctors, of course. Some novels are loving, lifelong companions; some give you a clip around the ear; others are friends who wrap you in warm towels when you've got those autumn blues. And some...well, some are pink candy floss that tingles in your brain for three seconds and leaves a blissful voice. Like a short, torrid love affair.

 

Apesar de um início auspicioso, a linha narrativa sobre o passado de Jean Perdu não me despertou curiosidade ou vontade de ler. Achei até um pouco aborrecida, para ser honesta. Talvez essa seja a parte que atrai mais os leitores, por envolver viagens pela França e uma série de acontecimentos que alimentam o enredo, mas eu teria ficado melhor a acompanhar a maneira como este livreiro mudava a vida dos clientes da sua pequena Farmácia Literária.

 

Quem desse lado já leu este livro? O que acharam?