As melhores surpresas de 2024
É a primeira sexta-feira de dezembro, e quem acompanha o blog há mais tempo sabe o que é que isto significa. Pois é: em jeito de balanço do que aconteceu ao longo do ano, gosto de reservar este dia da semana para refletir sobre as coisas boas que estiveram no meu caminho.
Claro que nunca é de mais reforçar o seguinte: apesar de 2024 me ter tratado especialmente bem, é claro que nem tudo foram flores e borboletas no meu ano. Ainda assim, vejo estas publicações de balanço como uma forma de olhar para tudo o que se passou e encontrar aquilo que me deixou feliz. Destacar as coisas positivas é uma escolha consciente, não só para a pessoa que sou hoje, mas também para a que vou ser no futuro — é muito bom poder vir revisitar estes posts que escrevo desde 2017 e lembrar-me de tantas coisas incríveis que esta vida tem.
E agora sim, sem mais demoras e sem nenhuma ordem em particular, aqui ficam as melhores surpresas de 2024:
1. A recetividade de Quando os Rios se Cruzam
Embora refira sempre que estas surpresas aparecem sem ordem aparente, a verdade é que não podia começar a elencar as surpresas do ano sem falar do lançamento do meu segundo livro de ficção, Quando os Rios se Cruzam. Não é segredo para ninguém que escrevê-lo foi tortuoso, como, aliás, tenho vindo a perceber que sempre são os processos de escrita dos segundos livros. Admito que não esperava que o segundo livro corresse tão bem quanto o primeiro; por isso, ver os números e constatar que ainda correu melhor, que tive ainda mais pessoas a ler-me… não podia pedir mais.
E, obviamente, deu-me um boost de confiança para a escrita do terceiro, sobre o qual não vou dizer absolutamente nada (apenas que estou a adorar escrevê-lo).
Podem saber mais sobre Quando os Rios se Cruzam aqui:
> QUANDO OS RIOS SE CRUZAM é o meu segundo livro!
2. A alegria de ser tia
Apesar de não ser uma novidade deste ano, decido falar de estar a tornar-me tia porque, como em grande parte das relações desta vida, é um processo em constante atualização. Este ano recebi a novidade de que terei mais um sobrinho, desta vez do meu lado da família, e dou por mim a pensar que fui mesmo feita para ser tia, sabem? Sempre falei abertamente sobre, até ao momento, ser muito claro para mim que ter filhos não é um plano de vida que faça sentido para mim, mas depois chegou a Alice, o Duarte também vem aí, e eu sinto que encontrei mesmo o meu lugar.
Se encaixo no cliché de tia sem filhos e rodeada de gatos? Talvez, mas não há outro estereótipo a que gostasse mais de pertencer.
3. Férias de praia em Chipre
Nunca fui pessoa de viajar para destinos de praia, acabava sempre com a sensação de que estava a gastar dinheiro para fazer uma coisa que podia fazer perfeitamente em Portugal. Este ano, contudo, fruto de uma brincadeira que fizemos com amigos (olá, amigões! 🙋♀️), acabei por sugerir Chipre como destino de férias, por me parecer que reunia um pouco de tudo: natureza, cultura e boa comida, mas também excelentes praias. E não é que voltei desta viagem com a sensação de baterias recarregadas, como não acontecia há muito tempo? Não só adorei a ilha, como a parte que mais gostei foi, sem dúvida, poder andar de praia em praia e estar mais tempo dentro de água do que fora. Quem diria?
Se ficaram com vontade de ler mais sobre esta viagem, podem fazê-lo nestes posts:
> Chipre // O que saber
> Chipre // Nicósia, Agia Napa & Protaras
> Chipre // Paphos & Lado turco
4. Fui finalista do Prémio Bertrand
Aconteceu bem no início do ano, tanto que já nem me lembrava: As Coisas que Faltam, o meu primeiro livro de ficção, foi um dos finalistas do Prémio Bertrand. Nem soube bem o que pensar quando vi que estava nomeada e, depois, que tinha passado à lista de finalistas. Afinal, estamos a falar de um romance de estreia! Além disso, a nomeação tem um gosto especial por vir da parte dos livreiros e dos leitores — ou seja, das pessoas que mais contribuem para que os meus livros continuem a chegar a mais pessoas. Muito, muito, muito obrigada.
Podem ler mais sobre As Coisas que Faltam aqui:
> AS COISAS QUE FALTAM é o meu primeiro livro de ficção!
5. Vídeos sobre leituras mensais
Quando, no início deste ano, decidi (de forma mais ou menos impulsiva) começar a gravar um vídeo com a minha opinião sobre as leituras que fazia em cada mês, não esperava — de todo! — a recetividade das pessoas. Estou consciente de que pedir mais de dez minutos da atenção das pessoas no Instagram é meio caminho andado para que os conteúdos não corram assim tão bem, mas as pessoas continuam a gostar. É muito bom saber que estes meus vídeos são um momento em que param o scroll infinito e simplesmente ficam a ver ou a ouvir.
Se ficaram com curiosidade em acompanhar esta minha pequena rubrica, podem sempre ir até à secção de Reels do meu Instagram.
E está assim inaugurada a rubrica das melhores coisas de 2024! Para a semana prometo trazer-vos um post dedicado às melhores coisas que vi — este ano decidi inovar, e teremos mais do que as habituais melhores séries do ano. Por que não estender para filmes, espetáculos e concertos? Até lá, contem-me: quais foram as melhores surpresas do vosso ano?