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Rita da Nova

Qui | 25.05.23

Happy Place, Emily Henry

Quando, no ano passado, comecei a minha incursão pelos livros de Emily Henry, sabia que chegaria o momento em que poderia acompanhar um lançamento dela ao mesmo tempo que as outras pessoas. Não é segredo para ninguém que Beach Read foi uma leitura um pouco dolorosa para mim, mas que me apaixonei por People We Meet On Vacation e por Book Lovers.

 

happy-place-emily-henry.JPG

 

Assim sendo, esperava muitas coisas de Happy Place — embora tenha partido para a leitura sem grandes expectativas, para não sair desiludida. Tive a sorte de poder lê-lo todo num dia, graças às viagens de autocarro Lisboa — Faro — Lisboa, e acho que ajudou muito a que me envolvesse naquela história e nas personagens. Este livro conta a história de Harriet e Wyn, que são o casal perfeito desde que se conheceram na universidade. Quando Harriet chega à casa do Maine onde o seu grupo de amigos se encontra anualmente (o seu happy place), vai determinada a contar-lhes que a relação terminou há seis meses. Mas Wyn está lá e, por motivos que vocês vão descobrir, ambos decidem esconder o término e fingir que está tudo bem.

 

Claro que isto é Emily Henry, por isso é expectável que tudo acabe bem — algo que eu não adoro particularmente, mas já sei que é assim. Porém, o que mais me surpreendeu foi a capacidade que a autora teve de construir estas personagens: não apenas Harriet e Wyn, mas todo o grupo de amigos. Happy Place é muito mais sobre estas amizades, sobre a maneira como as dinâmicas se alteram com o passar do tempo e, também, sobre como as pessoas podem ser o nosso lugar mais feliz.

 

My best friends taught me a new kind of quiet, the peaceful stillness of knowing one another so well you don’t need to fill the space. And a new kind of loud: noise as a celebration, as the overflow of joy at being alive, here, now.

 

Não conseguiu superar People We Meet On Vacation ou Book Lovers, mas é uma história muito mais madura, com uma escrita que acompanha esse crescimento. E fico muito feliz por ver que Emily Henry está a criar um pequeno universo de referências cruzadas entre livros — um dos motivos pelos quais sei que eventualmente quererei reler este.

 

E vocês, já se iniciaram nesta aventura? O que acharam? O lançamento foi global, o que significa que o livro ficou logo disponível em português também.