Islândia // Eastfjords
Como vos tinha dito no post anterior (esta é a altura de irem ler tudo sobre o nosso segundo dia na costa sul da Islândia), o dia em que partimos em direcção aos Eastfjords já foi bastante mais simpático connosco. Acordámos no Viking Café com alguns raios de sol a espreitar e, depois de um excelente pequeno-almoço, começámos mesmo por visitar a zona circundante.
É que este alojamento e café, além de um dos melhores pequenos-almoços da viagem, tem também a vantagem de estar mesmo perto de Vestrahorn, uma montanha incrível, com dois pontos imperdíveis: uma Aldeia Viking construída para um filme que nunca aconteceu e a península de Stokknes, com uma praia muito bonita (e onde às vezes é possível ver leões marinhos). O acesso a esta área é pago, mas se ficarem alojados no Viking Café, fica de graça — nós não sabíamos, foi mais uma surpresa óptima daquele sítio.
Foi neste momento da viagem que os pontos a visitar se foram tornando mais espaçosos, o que implicou viagens de carro um pouco mais longas. A nossa primeira paragem do dia estava a cerca de 1h30 de Vestrahorn — trata-se da cidade de Djúpivogur, onde é possível ver um conjunto de estátuas de aves da região, o monumento Eggin í Gleðivík. Não diria que é imperdível, mas se estiverem de carro vale a pena passar.
A nossa ideia era seguir daí para a cidade de Fáskrúðsfjörður, considerada uma cidade francesa dentro da Islândia, já que até as placas com os nomes das ruas estão escritos em francês. Só tive pena de a visitar na sexta-feira santa, já que tudo estava fechado e não deu para ter uma noção real da vida daquele sítio. Daí demorámos aproximadamente 40 minutos a chegar a Egilsstaðir, a cidade onde íamos ficar a dormir.
Aproveitámos para almoçar e comprar jantar numa estação de serviço, a única coisa que estava aberta, fizemos check-in no Hótel Eyvindará — onde fomos recebidos por uma senhora mais velha e incrivelmente simpática. Mal nos acomodámos, já que o objectivo era fazer o trilho que nos levaria ao Stuðlagil Canyon, um dos pontos mais conhecidos da Islândia.
No total, entre ida e volta, são cerca de 10km — porém, ainda havia tanta neve no caminho, que fomos com cuidado para não haver acidentes. No caminho até ao início do percurso ainda vimos um conjunto de renas a atravessar a estrada à nossa frente, acho que nunca me vou esquecer desse cenário. Chega-se bastante bem ao canyon e sei que no Verão é possível descer até ao rio, mas é muito escorregadio.
Regressados ao hotel, a única coisa que nos apetecia era ficar de molho na Hot Tub — e foi exactamente isso que fizemos. Soube-nos pela vida depois da caminhada e antes de descansarmos para o dia seguinte, onde iríamos começar a subir para a North Coast. Já sabem: tudo o que fizemos nesse dia ficará para o próximo post e, enquanto isso, podem usar e abusar da caixa de comentários para deixar as vossas dúvidas!