In a Holidaze, Christina Lauren
É o seguinte: apetecia-me ler uma coisa leve para começar a ficar no espírito natalício e In a Holidaze, de Christina Lauren, já estava debaixo de olho como uma potencial leitura para esta altura do ano. Nem sequer li a sinopse antes de começar — até porque se tivesse lido saberia que Christina Lauren é uma dupla de escritoras —, por isso foi mesmo uma experiência sem expectativas.
O livro conta a história de Maelyn Jones, que aos vinte e seis anos ainda vive com a mãe e está prestes a perder o seu lugar favorito do mundo: a cabana onde a sua família (biológica e não só) passa a semana do Natal desde que ela se lembra. Desta tradição fazem parte Maelyn, o seu irmãos e os pais (apesar de divorciados), bem como dois casais amigos e um amigo da família. Ora, Mae é apaixonada por Andrew desde a adolescência, um dos filhos do casal que é proprietário da cabana.
Só que, neste Natal, ela acaba por se envolver com Theo, irmão de Andrew — e essa é só uma das coisas que corre mal porque, no final das férias, ela percebe que Lisa e Ricky querem vender a casa porque já está a dar mais despesa do que outra coisa. Neste mood meio depressivo, Mae pede ao universo que a faça feliz e, depois de um acidente de carro, acaba por acordar novamente no início dessa semana de férias. Sim, isto mete viagens no tempo, numa espécie de Modern Family meets Groundhog Day.
I shuffle over to the tree, sliding beneath it and lying on my back so I can look up through the gnarled branches. It's a kaleidoscope of color and texture: the smooth light bulbs, the prickly pine needles. Ornaments of glass, and silk, and spiky metallic stars. A little wooden drummer Theo gave Ricky nearly twenty years ago. Laminated paper ornaments of our handprints from preschool, handmade ceramic blobs that were supposed to be pigs, or cows, or dogs. Nothing matches; there's no theme. But there is so much love in this tree, so much history.
Em resumo: é uma boa leitura para limpar o palato entre livros mais pesados, é divertido, mas as autoras podiam claramente ter explorado melhor toda a ideia das viagens no tempo. Li uma review no Goodreads que dizia: se ela vai repetir aquela semana várias vezes, por que não experimentar os dois irmãos, em vez de ficar presa àquele que ela sempre quis? Não podia concordar mais. Havia muito potencial aqui e acabou por ser tudo um pouco meh, com nenhuma tensão; mas, enfim, é um livrinho feliz e bom para o propósito de criar entusiasmo com a chegada do Natal.
Acho que não está traduzido para português, mas o inglês é bastante fácil, caso queiram dar uma oportunidade! Já tinham lido esta dupla de autoras? Se sim, o que acharam?