Terrárea // Brunch & plantas
Não era possível fazer uma visita ao Porto de carro sem explorar mais as áreas à volta do cento da cidade, por onde ficamos mais quando vamos de comboio ou avião. Aliás, ir de carro foi a desculpa perfeita para conhecer sítios como o Fava Tonka, em Leça da Palmeira, e este incrível espaço chamado Terrárea, que fica em Matosinhos. Já imensas pessoas me tinham dito que era a minha cara e não é que é mesmo?
Imaginem um sítio que é uma loja de plantas e flores, mas também é uma loja de cerâmicas e decoração, mas também é um sítio onde podem beber um café, fazer brunch ou almoçar. Exactamente, o Terrárea é tudo isto num só sítio, com imensa luz natural e um ambiente forrado a plantas, onde eu me senti muito em casa. Tudo correu bem, nesta experiência: era sábado a meio da manhã, encontrámos lugar à porta e tivemos logo um lugarzinho para fazer brunch.
Eu escolhi as Panquecas Lobélia, feitas com base de aveia e bem regadas de xarope de acér, manteiga de amendoim, banana e raspas de chocolate e acompanhei-as com um Latte de Praliné. O Guilherme acompanhou-me no Latte e pediu as Panquecas Monarda, feitas com base de beterraba, coulis de frutos vermelhos, iogurte vegetal, goji e amêndoas. Como sabia que ia ficar com fome, escolheu também a Smoothie Bowl Malva, com iogurte vegetal, fruta e granola.
Um brunch reconfortante, que nos deu a energia de que precisávamos para calcorrear a cidade durante a tarde. Antes de nos aventurarmos na Feira do Livro do Porto, não podíamos deixar de dedicar algum (bastante!) tempo a conhecer todas as plantinhas, cerâmicas e outros objectos de decoração que a loja do Terrárea tinha para nos oferecer. Parecia uma criancinha na noite de Natal, juro-vos.
Obviamente que acabei por trazer uma Ficus lyrata - andava há imenso tempo à procura de uma, mas as que encontrava estavam sempre assim meio farruscas. Esta estava linda e era assim mais para o pequenina, como eu queria. Para além disso, trouxe um jarro de cerâmica branca, meio tosco e bonito e, ainda, duas tacinhas pequeninas que tínhamos visto no brunch e pelas quais nos apaixonámos. Imaginemo-nos logo a usá-las para a soja, quando encomendarmos sushi, mas depois não as encontrámos no meio das cerâmicas e achámos que estavam esgotadas. Estavam mesmo, mas acabaram por dispensar duas do brunch, que nos venderam. Achei amoroso e vou sempre olhar para estas tacinhas e lembrar-me deste gesto com muito amor.
É mais um dos momentos em que fico com imensa pena de morar em Lisboa. Já estava a imaginar-me a ir todos os sábados de manhã ao Terrárea, tomar o meu pequeno-almoço e perder-me no meio das plantinhas. Posto isto: Terrárea, não querem abrir um espacinho em Lisboa? Peço por favor! 🥺
Quem desse lado já conhecia este espaço? Ou ficaram com vontade de conhecer?