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Rita da Nova

Ter | 04.06.19

Rússia // O que comer

Chegamos, finalmente, ao último post sobre a Rússia. Claramente vai custar-me mais a mim do que a vocês, já que escrever sobre esta viagem está a servir para prolongar a sensação de férias. Ainda assim, como tudo tem de acabar, deixei a parte mais deliciosa para o fim - hoje falo-vos das iguarias imperdíveis numa viagem à Rússia e deixo-vos sugestões de alguns restaurantes onde as podem encontrar.

 

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Uma coisa que têm que saber é que optámos por jantar quase sempre no quarto, o que se revelou uma óptima opção para conseguirmos lidar com o cansaço. Por isso a selecção de restaurantes não é assim tão extensa como costuma ser, mas prometo que só vos recomendo sítios onde comi muito bem. Vamos a isso?

 

 

Bife Tártaro

Apesar de ter ficado mais famoso em França, a história deste bife remonta a origens russas. Por isso, não dava para não provar um bife tártaro na Rússia. Não é tão típico ou comum como outros pratos, mas encontram facilmente restaurantes que o sirvam - normalmente como entrada. Lá experimentei um bife tártaro acompanhado por batatas fritas caseiras com trufa, que é só qualquer coisa do outro mundo.

 

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> Onde comemos: Stroganoff Steak House (São Petersburgo).

 

 

Dumplings

Vareniki, manti, pelmeni, pampushk… na Rússia - como na maioria dos países de leste - há uma panóplia interminável de dumplings. Não se sabe ao certo a origem deste tipo de comida - basicamente massa recheada com diversos ingredientes, que depois pode ser confeccionada de várias formas -, mas posso dizer-vos que comi mais dumplings na Rússia do que noutro país que tenha visitado.

 

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Experimentei várias formas e vários recheios como borrego, salmão, batata, queijo com queijo, tomate e manjericão. Há para todos os gostos e é uma opção relativamente segura e acertada em qualquer restaurante que encontrem.

 

> Onde comemos: Pelmenya (São Petersburgo) e Varenichnaya Nº1 (Moscovo).

 

 

Blini

Eu não tinha noção, mas os russos adoram panquecas e crepes e prepararam-nos tanto salgados como doces. Apesar de não ter tido oportunidade de experimentar as Syrniki, umas panquecas de queijo fritas (muito comidas ao pequeno-almoço), pude experimentar tanto crepes doces como salgados. Não é que seja um prato do outro mundo, mas há em todo o lado e torna-se quase impossível ir à Rússia e não comer pelo menos uma vez.

 

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> Onde comemos: The Idiot (São Petersburgo).

 

 

Sopas

Mesmo que não sejam muito fãs, as sopas na Rússia são imperdíveis e - muitas vezes - funcionam como refeição completa de tão densas que são. Basta pensarmos no clima que este país tem durante o Inverno (que dura bem mais do que os nossos 3 meses) para percebermos porque é que as sopas são fundamentais (isso e vodka, mas é outra conversa). Nós experimentámos a Sauerkraut, a chamada sopa da ressaca, e a Borscht - mais conhecida, feita à base de beterraba -, mas há imensas opções.

 

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> Onde comemos: The Idiot (São Petersburgo) e Varenichnaya Nº1 (Moscovo).

 

 

Stroganoff

Se só puderem comer uma coisa na Rússia (e se comerem carne, claro), então têm mesmo que experimentar a receita original de stroganoff! Idealmente façam-no no restaurante Mari Vanna - há em Moscovo, São Petersburgo e, segundo sei, em Londres e Nova Iorque. Almoçámos no de Moscovo e só entrar lá dentro torna logo a experiência mais rica. É como se estivéssemos a entrar na casa de uma avózinha russa, que mantém toda a decoração como se ainda vivesse nos anos 70/80. Para além disso - e mais importante - a receita de stroganoff é maravilhosa, sendo que a carne é servida em cima de trigo sarraceno. Parece estranho, mas é delicioso.

 

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> Onde comemos: Mari Vanna (Moscovo).

 

 

É apenas um resumo de algumas das coisas que têm mesmo que provar caso vão à Rússia (ou, no caso do Mari Vanna, a Londres ou NYC). Quem já lá esteve ou conhece a gastronomia, que outros pratos ou iguarias acrescentaria a esta lista? E quem não foi, qual dos pratos vos deu mais vontade de apanhar um avião? Contem-me tudo nos comentários!

Seg | 03.06.19

Verbo para o mês // Junho

Não sei se deram por isso (é provável que não), mas já fez um ano desde que reformulei este espacinho em que vos falo dos meus planos para cada mês. Começou por se chamar mesmo “Planos para o mês” e, depois, passou a ser o “Três para o mês” - em que destacava três coisas boas do mês anterior e três coisas que tinha na agenda para o mês que se avizinhava.

 

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Já era suposto ter mudado novamente no mês passado, mas a falta de tempo e de ideias acabaram por levar a melhor. Hoje cá estou eu, neste início de Junho, a dar uma nova cara a esta rubrica. Vai passar a chamar-se “Verbo para o mês” e a lógica continua a mesma: antever o que o mês que chega me poderá trazer de bom ou desafiante. Só que, pelo menos durante um ano, vou fazê-lo através de um verbo que resuma o que aí vem.

 

Qual é o verbo para Junho?

 

cal·cor·re·ar 

verbo intransitivo

1. [Informal]  Andar a pé.

2. Caminhar muito.

 

É isso mesmo, andar muito a pé nesta linda cidade de Lisboa. Vamos lá ver: o tempo está maravilhoso (às vezes demasiado quente, mas isso são outros quinhentos) e a cidade fica mais bonita com esta luz de princípio de Verão. E depois de um mês de Maio atribulado e atípico, em que só me apetecia fechar-me em casa a tentar descansar, chegou a altura de aproveitar os dias lá fora.

 

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Há duas coisas que contribuem para que Lisboa renasça em Junho: os Santos Populares e a Feira do Livro. Dos primeiros não sou assim tão fã - pelo menos não dos dias mais agitados e dos arraiais à pinha. Gosto de sair, comer sardinhas e beber umas cervejas, mas prefiro fazê-lo fora da confusão da noite de Santo António e dos bairros mais movimentados. Já agora, se alguém souber de arraiais mais pequeninos e calmos, é só dizer.

 

Sobre a Feira do Livro não há grandes novidades a acrescentar. Começou no dia 29 de Maio e prolonga-se até dia 16 de Junho e eu já lá fui passear um bocadinho. Este ano, como no ano passado, vou aproveitar apenas os livros do dia com uma novidade - vou comprar apenas autores portugueses ou livros traduzidos que compensem face ao preço do BookDepository.

 

Gostava de saber que planos têm para este mês de festa e enquanto decidem se partilham ou não comigo, deixo-vos alguns posts que já escrevi sobre edições anteriores da Feira do Livro, para ver se vos motivo a ir lá dar umas voltinhas:

 

> Como aproveitar melhor a Feira do Livro

> Feira do Livro: as minhas compras deste ano

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