Dia Mundial da Psoríase
Lembro-me, como se fosse hoje, do momento em que me diagnosticaram psoríase. Já era mais ou menos de esperar que tivesse alguma patologia dermatológica, já que eu saio ao meu pai em (quase) tudo e nisto também não deveria ser diferente. Eu não sabia sequer o que significava a palavra “psoríase” e, muito menos, que seria constante na minha vida a partir daquele dia.
É a doença dos três nãos, disse-me o médico. Não mata, não se transmite e não tem cura. Os dois primeiros “nãos” foram óptimas notícias, o último nem por isso - mas, honestamente, aprende-se a viver com isto. Dentro de todas as possibilidades, eu tive mesmo muita sorte. Começou por aparecer no couro cabeludo (onde ainda hoje é mais forte), depois junto aos cotovelos e, recentemente, nas pernas.