Há um ano escrevia-vos de Lyon, este ano faço o mesmo a partir de Copenhaga. E assim, de repente, passou um ano e eu já estou nos 27. Gosto muito mais de fazer aniversários ímpares do que aniversários pares, por isso despeço-me dos 26 com muita vontade de receber este novo ano.
Não me interpretem mal: os 26 foram do caraças. Aconteceu tanta coisa boa que seriam precisos muitos posts para vos falar sobre a forma como cresci este ano. Aprendi muito, comecei a abrir-me mais aos outros e às coisas boas que eles me podem trazer. Desconfiei menos e atirei-me mais. Algumas vezes não foi assim tão bom, mas na maioria (e naquilo que interessa) só teve consequências positivas.
Amanhã por esta hora já estarei a caminho de Copenhaga e dos 27. Não é novidade para ninguém que fui aprendendo a gostar de fazer anos, sobretudo desde que conheci o Guilherme. Tudo começou quando ele me ofereceu uma viagem a Amesterdão para celebrar os 25 e continuou no ano passado, em Lyon, quando recebi os 26.
O BouBou’s entrou-me no feed do Instagram por acaso e, mal vi as fotografias do espaço, soube logo que tinha que lá ir. É mais um caso de um casal estrangeiro que se apaixonou por Lisboa - mais especificamente pelo Príncipe Real - e veio enriquecer a restauração da capital. Bem sei que as opiniões se dividem, mas eu sou muito fã desta abertura de Lisboa ao mundo, acredito que nos tem trazido muitas influências gastronómicas interessantes.
Poucos saberão isto, mas este blog surgiu como forma de relatar o inter-rail que fiz pela Europa de Leste, entre Outubro e Novembro de 2012. Depois eu voltei, o blog foi deixando de ser actualizado… enfim, fast forward para Fevereiro de 2017, quando lhe fiz reanimação e lhe dei uma vida maior em que as viagens são apenas uma parte. Mas as pessoas mais próximas sabem que tenho um carinho muito especial por esse mês da minha vida, em que andei de mochila às costas em países onde nem “olá” sabia dizer.
Por isso, quando soube que o novo menu do Brunch do Mundo ia fazer-me recordar esta zona do globo, não hesitei. Consegui lugar para mim, para o Guilherme e para a Avó - parece que ficou fã desde o último - e lá fomos nós. Faço desde já um disclaimer: na altura da viagem eu não trabalhava e poupei o máximo de dinheiro durante a viagem, logo há uma série de coisas típicas que não provei. Esta edição do Brunch do Mundo conseguiu também trazer-me coisas que não experimentei e países que não visitei.