3 pizzas de figos e presunto em Lisboa
Dizem que o palato muda de sete em sete anos. Talvez isso explique que, de um momento para o outro, eu tenha passado de odiar figos para os adorar. Em miúda aquilo que mais me apoquentava era mesmo a textura, o que fazia com que rejeitasse esta fruta ainda sem antes experimentar. Há coisa de quatro anos decidi finalmente dar-lhes uma oportunidade e, senhores!, que momento marcante se deu na minha vida.
Os figos passaram directamente para a lista das minhas frutas favoritas e, a par das cerejas, o que me faz gostar tanto é a sua sazonalidade. Hoje em dia já não esperamos por muita coisa, é tudo demasiado imediato. Queremos e temos, assim, como se bastasse a vontade para que tudo se concretize. Mas os bons figos (e boas cerejas) chegam depois de muito tempo de espera e sabem infinitamente melhor por isso.