No dia a seguir ao nosso casamento apanhámos um avião com destino a Paris, onde fizemos escala durante a noite. Na manhã seguinte tínhamos um voo até Antananarivo (“Tana” numa versão mais curta), a capital de Madagáscar. Só que ainda não tínhamos chegado ao nosso destino final - depois de 3h de sono regressámos ao aeroporto de Ivato para apanhar um voo interno que nos levaria à nossa primeira paragem: Maroantsetra.
No ano passado, quando eu e o Guilherme fizemos as nossas matching tattoos, fomos celebrar com um almoço no Heim Café - que era, então, um dos novos espaços giros de Lisboa. Neste ano que passou tentámos ir lá muitas vezes fazer brunch, mas havia sempre filas enormes à porta. No único dia em que não havia (e nós ficámos todos contentes) foi porque estava fechado.
Quando pesquisei sobre o La Pasta Fresca, antes de o visitar, as opiniões que li incidiam todas mais ou menos sobre os mesmos pontos. A maioria dizia que parecia um restaurante antigo, um pouco démodé até, e algumas referiam que o atendimento não era propriamente simpático. É verdade que, se não fossem os vales 2 por 1 de novos restaurantes da Time Out, possivelmente não teria dado conta da existência deste pequeno espaço no Campo Pequeno, mas posso dizer que a minha experiência foi completamente contra tudo o que tinha lido.
Não tenho um grande medo, mas há algumas coisas pequeninas que me assustam. Não é que deixe de fazer coisas por causa delas ou perca tempo a imaginar o que pode acontecer caso me apanhem. Mas, de vez em quando, lá aparecem de mansinho e - por um segundo - parece que o mundo vai ruir.