Quando vi que “13 Qualidades” foi o segundo tema lançado pela Carolina no Desafio 1+3, decidi que ia passar directamente para o seguinte e falar-vos de uma regra que tenho para a vida. Achei que não conseguiria dizer uma mão cheia de qualidades minhas, quanto mais treze.
Mas depois pensei melhor e percebi que escrever sobre isto serve precisamente para pensar no assunto e, quem sabe, ajudar-me a mudar a percepção que tenho sobre mim e as coisas boas que faço. Depois de pensar um bocadinho, consegui arrancar esta lista a ferros:
A minha sexta-feira passada foi assim: cheia de fogo, num jantar inspirado neste elemento da natureza. Mas não um jantar normal, daqueles de sentar num restaurante, pedir um prato e comê-lo com talheres. O João Augusto - cabeça e mãos deste projecto - acredita cada vez menos na experiência convencional de fazer uma refeição fora e, por isso, decidiu finalmente inaugurar o Camouflage.
Inspirado nos conceitos de pop-up dinner e supperclub, onde a ideia é organizar um jantar mais intimista e confortável numa casa e não num restaurante, o Camouflage traz algumas coisas inovadoras para Lisboa. Primeiro, tudo o que vem para a mesa é de origem vegetal e, depois, o propósito de trazer um elemento da natureza como tema central da experiência vai muito para além da forma como a comida é confeccionada.
Tenho uma mania estranha com sagas de livros: gosto de ter os volumes todos em casa antes de ler sequer o primeiro, não sei porquê. Acho que me conforta saber que posso ler depressa e passar rapidamente para o seguinte. Depois de ter comprado o terceiro e último volume de 1Q84, do Murakami, na Feira do Livro deste ano, foi então altura de regressar a este autor de que tanto gosto.
Este ano ainda não tinha lido nada dele e soube muito bem voltar. Sabem aqueles escritores que são sempre um lugar seguro, mesmo que os livros não sejam geniais? É isso que sinto com Murakami. Quase todos os livros dele têm um lado estranho e fantástico, e este não é excepção. A melhor forma de vos mostrar com o que podem contar é através de uma citação:
Uma confissão: às vezes digo ao Guilherme que temos mesmo que ir ao Colombo porque, na verdade, o que quero é comer o lombo de salmão braseado do Selfish. Verdade, verdadinha, e a minha sorte é que ele também é fã. E foi exactamente por isso que, no outro dia, a meio da semana, decidimos ir experimentar o primeiro Selfishfora do foodcourt de centros comerciais. Fica na Braancamp e traz algumas novidades no que diz respeito aos pratos.