Berlim foi o destino final do inter-rail que fiz pela Europa de Leste, em 2012. Curiosamente, nunca cheguei a escrever sobre esta cidade aqui pelo blog - mesmo quando ainda era só um sítio onde escrevia sobre viagens. Acho mais do que justo aproveitar esta ida mais recente - que foi o meu presente de Natal para o Guilherme - para vos dar um roteiro para aproveitarem Berlim em 48 horas.
A primeira coisa que têm de saber é que dois dias é assumidamente pouco tempo para conhecer esta cidade, que geograficamente consegue ser maior do que Londres. Fomos na quinta à noite, tivemos os dias de sexta e sábado completos e regressámos domingo à hora de almoço. Com isto em mente, o plano que traçámos para este fim-de-semana de Páscoa ajudou a tirar o máximo partido do tempo que tínhamos. O que fizemos foi dividir os dois dias completos em duas facetas diferentes de Berlim: uma mais histórica e outra mais alternativa, que se complementam demasiado bem e a tornam numa cidade muito particular. No post de hoje vou falar-vos da parte histórica e, se quiserem, mais turística de Berlim.
Chegámos finalmente ao último post sobre a viagem que fiz a Cuba em Fevereiro. A impressão que tinha sobre o país quando cheguei não é a mesma que tenho agora, depois de ter voltado e ter pensado mais sobre o assunto.
Quando me perguntam o que achei de Cuba, lembro-me sempre da frase que o Julio - o taxista que nos levou de Cienfuegos a Havana - disse: Algo es algo, pero no es todo. É verdade que cada cubano tem direito a uma quantidade básica de alimentos por mês, a uma habitação ou terreno e que o sistema de saúde é gratuito. Mas também é verdade que continua a ser um país muito pobre, onde mais de 70% do que é produzido é propriedade do Estado e em que as vacas são magras porque não são criadas para serem comidas. Paga-se demasiado ao Estado para matar uma vaca.
A minha primeira experiência com a Dulce Maria Cardoso não poderia ter sido melhor. O Retorno foi-me oferecido no aniversário - os livros são o único presente que peço e quem me conhece bem já nem precisa de perguntar. Tinha-o na pilha de livros não lidos, que nunca leio pela ordem em que os compro. É sempre um pouco aleatório, normalmente consoante a minha disposição no momento de pegar num livro novo. E que boa surpresa que foi.
Um dia de Abril já passou, é verdade, mas venho sempre a tempo de falar um pouco do mês que passou e de vos contar o que tenho pensado para este - não é assim? E acreditem que Abril foi o mês escolhido para enfrentar um grande desafio, mas já lá vamos. Como vem sendo habitual - e como sei que têm mais do que fazer do que andar sempre a ler-me - quero recuperar aquilo que andou aqui pelo blog em Março.
Assim em grande verdade, não diferiu muito do resto: muita comida boa, muita escrita e as memórias da viagem incrível a Cuba. Seja como for, houve alguns pequenos acontecimentos que quero reforçar porque não gostava mesmo que os perdessem.