Havana: abandonada, mas cheia de vida
Há muito para vos contar e mostrar sobre Havana, mas a primeira coisa que quero que saibam é a seguinte: tenho mixed feelings em relação a esta cidade. Talvez o melhor seja, ainda assim, começar pelo princípio.
Chegámos a Havana na noite do Dia dos Namorados e tudo estava num autêntico reboliço (sim, é um dia que eles levam demasiado a sério). O nosso plano era dormir essa noite no Airbnb e, na manhã seguinte, alugar um carro e partir à descoberta de Vinãles. Se leram o primeiro post que fiz sobre Cuba, então já sabem o que se passou a seguir: não havia carros para alugar e, por isso, ficámos mais um dia pela capital até percebermos como nos iriamos deslocar pela ilha.
O Maykel, o hóspede do nosso Airbnb, mostrou-se logo disponível para nos mostrar algumas das pérolas escondidas e locais menos turísticos da cidade. Foi bom começar a explorar Havana com a companhia de alguém que nasceu e cresceu em Havana. Neste post vão poder encontrar um apanhado dos sítios que mais gostei na cidade, desde monumentos a praças, passando obviamente pelos restaurantes. A divisão que vão encontrar corresponde à divisão geográfica da cidade. Com sorte acabam de ler este post com uma vontade incontrolável de marcar uma viagem para a conhecerem também.